O surgimento e o avanço da tecnologia modificaram bastante a forma como vivemos hoje. Quando aplicamos essas transformações ao ambiente profissional, isso é ainda mais visível. Isso porque diversos setores passaram a adotar ferramentas para melhorar a rotina da empresa, inclusive o segmento contábil. Nesse contexto, a robotização fiscal recebe destaque. É por meio dela que atividades manuais, repetitivas e burocráticas são automatizadas. E, então, o contador pode se dedicar à atuação estratégica dentro da empresa.
No entanto, é comum ouvirmos falar que esses avanços tecnológicos estão substituindo o contador. Afinal, o segmento que antes era composto por processos realizados com intervenção humana, hoje utiliza a tecnologia para ganhar produtividade, reduzir gastos e diminuir as chances de erros.
Mas, afinal, a robotização fiscal e demais tecnologias substituirão mesmo o contador? Continue a leitura para entender mais sobre o assunto!
Qual a importância da revolução tecnológica para a contabilidade?
A tecnologia, principalmente ao longo do século XX, passou a promover avanços e transformações em diversas profissões. Tudo começou a partir do processo da globalização, mas, principalmente, com o advento da internet. Dessa forma, computadores e smartphones passaram a ganhar popularidade, fazendo com que a tecnologia ocupasse mais espaço nas rotinas profissionais.
Na contabilidade, as primeiras transformações envolveram o armazenamento digital, a segurança dos dados e a coleta fiscal. Cada vez mais, elas foram absorvidas no dia a dia de muitos escritórios. Além disso, graças às facilidades que a tecnologia proporciona, diversos processos burocráticos, principalmente os que envolvem as obrigações fiscais, foram melhorados.
Um bom exemplo é o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Desde 2007 ele integra informações importantes para a prestação de contas, tornando mais fácil as atividades relacionadas ao pagamento de impostos. Segurança, eficiência e praticidade são características que fazem parte da contabilidade por meio da revolução tecnológica.
Os escritórios e os profissionais que não acompanham essas transformações se tornam obsoletos, pois dão espaço a quem realmente implementa e se beneficia das facilidades e da segurança que a tecnologia proporciona.
E o contador? Como atua diante de tanta transformação tecnológica?
Desde o seu surgimento, o profissional contador tem um papel essencialmente importante e que vai além da entrega das obrigações fiscais. A sua formação aliada a competências e habilidades permitem que sua atuação gerencie diversas demandas.
Assim, o profissional é o responsável pelas atividades contábeis, tributárias, trabalhistas, entre outras. Sua capacidade de analisar e interpretar dados e informações fazem com que seja possível construir alternativas para a resolução de problemas complexos na rotina contábil.
Logo, quando a robotização fiscal é associada à substituição do contador há um grande equívoco. A tecnologia transformou e está transformando o setor, dando espaço para que os profissionais atuem de forma estratégica e em ações mais inteligentes e exclusivas dos especialistas. Tecnologia e contabilidade, nesse caso, são aliadas. A junção de ambas proporciona uma rotina corporativa mais segura e prática.
E como o contador pode atuar diante dessas mudanças? Primeiramente, é necessário romper o mito de que o contador perderá sua função para os robôs. A partir disso é muito mais fácil que o profissional compreenda que suas contribuições poderão receber um destaque ainda maior. Com uma visão técnica e mais tempo para dedicar a demandas dinâmicas e complexas.
Como utilizar a robotização fiscal de modo favorável na rotina do contador?
A robotização fiscal, conforme mencionamos, beneficia a rotina contábil em diversos aspectos. Os robôs, que são desenvolvidos a partir de uma base de dados, são munidos de inteligência artificial.
Assim, podem desempenhar diversas tarefas, além de prever, antecipar e reagir de forma rápida em diversas situações. Na contabilidade, os robôs trabalham o tempo inteiro, o que gera maiores ganhos em relação à produtividade e à qualidade das entregas.
Para utilizar a robotização fiscal de modo favorável na rotina do contador é preciso, antes de tudo, mapear todos os processos que são feitos na empresa, principalmente os recorrentes. Para otimizar os processos também é necessário saber sobre a qualidade da aquisição de dados: depende do cliente? De alguma fonte fiscal? De algum sistema? Saber exatamente o ponto de dependência é essencial para otimizar o processo e ter a plataforma alimentada de maneira automatizada.
A automação por robôs tem a capacidade de transformar a rotina contábil de modo a proporcionar um ganho em vantagem competitiva. Afinal, considerando que, muitas vezes, os profissionais trabalham com prazos apertados e dependem do cliente para ter acesso a informações, o tempo de execução do trabalho é otimizado a partir da robotização.
Outros critérios também precisam ser levados em consideração quando falamos sobre a utilização da robotização fiscal na rotina do contador. Os principais envolvem os custos, os recursos e as funcionalidades do sistema, a facilidade de uso e, claro, a garantia de segurança. A vantagem maior de adotar essa tecnologia é a redução de erros operacionais e do tempo de execução do contador.
Diante de tantas mudanças naturais e necessárias advindas do avanço da tecnologia no setor contábil, o desafio do contador é acompanhar as principais transformações, conhecer as novidades do mercado e assumir uma posição de destaque na rotina contábil. Já que, graças à robotização, ele pode atuar de modo analítico, estratégico e legítimo em outras demandas — enquanto se beneficia de todo o que a tecnologia oferece.
E você, como tem buscado acompanhar as novidades tecnológicas? Nós, da Auditto, esperamos que as informações deste texto tenham lhe ajudado a ter uma visão ampla de como a tecnologia e as ferramentas são essenciais para que o seu trabalho tenha bons resultados. Aproveite e veja também 4 dicas para modernizar o escritório de contabilidade!